sexta-feira, 1 de abril de 2011

‘Qualquer pessoa pode viver toda vida sendo vegetariana’


‘Qualquer pessoa pode viver toda vida sendo vegetariana’, entrevista com o médico Julio Cesar Acosta Navarro


Nascido em Lima, Peru, Julio Cesar Acosta Navarro visitou o Brasil em 1996 e posteriormente naturalizou-se brasileiro em 2001. Possui graduação em Medicina Humana pela Universidad Nacional Federico Villarreal, de Lima, Peru, especialização em Cardiologia Clinica pela Universidade Mayor de San Marcos, de Lima, fez sub-especialização em Cardiopatias Congênitas no Instituto Dante Pazzanesse de Cardiologia e no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, obteve títulos de especialista nas áreas de Cardiologia Clínica, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia-SBC, Medicina Intensiva, pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira-AMIB, Nutrologia, pela Sociedade Brasileira de Nutrição Clínica-SBNEP e Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica-SBCM. Tem doutorado em Cardiologia pelo Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. De 2001 a 2007 trabalhou como chefe da Unidade de Terapia Intensiva e Cardiologista Clínica do Serviço de Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas de São Paulo. Atualmente é médico assistente do Setor de Emergências Clínicas do Instituto do Coração do Hospital das Clinicas.

Confira a entrevista.
IHU On-Line – Quais são as bases científicas do vegetarianismo?

Julio Cesar Acosta Navarro – Nós podemos considerar os estudos realizados em diferentes partes do mundo utilizando a metodologia atual científica em populações, seja pequenas ou maiores, que têm uma alimentação vegetariana. Esses estudos avaliam diversos parâmetros clínicos da saúdes destas populações vegetarianas e são comparados com os mesmos parâmetros clínicos de uma população que não é vegetariana, que é onívora, que consome carne regularmente. Estes estudos se intensificaram a partir da década de 1990, e começaram a mostrar resultados muito interessantes nesse aspecto. Foram publicados em revistas científicas médicas, que são indexadas pelos sistemas internacionais e eu posso considerar que as bases científicas do vegetarianismo se sustentam principalmente nesse ciclo de trabalho. Porque o vegetarianismo é um termo muito mais amplo, que envolve aspectos de índole filosófica, religiosa e atualmente até ambiental.

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